quinta-feira, 28 de abril de 2011

Almeida Garrett - Biografia

João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, nasceu no Porto em 1799.
Em 1809 partiu para a ilha Terceira devido às invasões francesas. Em 1816 foi estudar para a Universidade de Coimbra em 1816, frequentando o Curso de Direito.
As suas influências liberais datam dessa época, no contacto com outros universitários.
Em 1821 editou a sua primeira obra, o poema "O Retrato de Vénus", que foi considerado ultrajante pela censura, tendo Garrett sido obrigado a comparecer a tribunal.
Foi também no ano de 1821 que subiu ao palco a sua tragédia "Catão", drama construído à maneira clássica.
Com a Vila Francada, exilou se em Inglaterra em 1823, onde entrou em contacto com a literatura romântica.
Em 1825 publicou em Paris "Camões", obra marcante para o Romantismo português.
Em 1826 publicou "Dona Branca". Após a guerra civil, foi nomeado cônsul geral em Bruxelas. Estudou a língua e a literatura alemãs.
Regressou a Portugal em 1836 e Passos Manuel encarregou o de reorganizar o teatro nacional, nomeando o inspector dos teatros.
Além da actividade política e legislativa, Garrett continuou sempre trabalhando na sua obra e escreveu para o Teatro "Um auto de Gil Vicente" em 1838, "D. Filipa de Vilhena" em 1840 e "O Alfageme de Santarém" em 1842.
Garrett foi opositor da ditadura de Costa Cabral, que o demitiu do cargo de inspector geral dos teatros.
Esta terá sido a época mais criativa de toda a sua carreira literária: em 1843 publicou "Frei Luis de Sousa", em 1845 "As Viagens na Minha Terra" e "As Flores sem Fruto", e "Folhas Caídas", que data de 1853, embora tenha sido escrito antes.
O triunfo do movimento político da Regeneração (1851), trouxe Garrett à política activa.
Fundou um novo jornal, a que chamou A Regeneração.
Devido ao seu temperamento e espírito independente saiu em 1853 do governo regenerador.
Regressou então à escrita, iniciando um novo romance, "Helena", que não chegou a concluir pois faleceu em 1854.
Como romancista, Garrett é considerado o criador da prosa moderna em Portugal.
Na poesia, foi dos primeiros a libertar se dos cânones clássicos e a introduzir em Portugal a nova estética romântica.

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