ShOoTiNg StArS
é um blog de apoio à escola, embora quase ninguém o use para isso...todos os alunos têm um e é um projecto a ser desenvolvido nas aulas de Área de Projecto por todos os 8º anos da E.B.I. de Vila Cova.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Kathy Beth Terry
Já conheces a Kathy Beth Terry? É uma personagem inventada pela Katy Perry, que já tem direito a página de Facebook e tudo. Clica aqui para veres e torna-te amiga desta rapariga que se veste como uma “nerd” dos anos 80 e que quer ser popular! Esta imagem surgiu com o lançamento do single “Last Friday Night (T.G.I.F)”, da Katy Perry.
Concurso de Fotografia
Titus Viana
André Miranda
Ana Matos
Resultado do Concurso de Fotografia:
André Miranda (8º B) - 25 votos
Titus Viana (8º A) - 23 votos
Ana Matos (8º C) - 22 votos
André Miranda
Ana Matos
Resultado do Concurso de Fotografia:
O Diabo Veste Prada
Título: O Diabo Veste Prada
Autor: Lauren Weisberger
Editor: Editorial Presença
Local e Data: Lisboa, Maio 2004
A personagem que mais me marcou foram a Miranda Priestly, pois sempre se mostrou fria e insensível, mas, no fim, acabou por se mostrar uma mulher compreensível e muito sensível.
A passagem que mais me marcou foi quando a Andrea tinha muitas coisas para fazer ao mesmo tempo e não tinha tempo de fazer tudo.
Comentário: Gostei muito do livro. Faz-nos pensar em como as pessoas não se relacionam no seu dia-a-dia de trabalho.
Autor: Lauren Weisberger
Editor: Editorial Presença
Local e Data: Lisboa, Maio 2004
A personagem que mais me marcou foram a Miranda Priestly, pois sempre se mostrou fria e insensível, mas, no fim, acabou por se mostrar uma mulher compreensível e muito sensível.
A passagem que mais me marcou foi quando a Andrea tinha muitas coisas para fazer ao mesmo tempo e não tinha tempo de fazer tudo.
Comentário: Gostei muito do livro. Faz-nos pensar em como as pessoas não se relacionam no seu dia-a-dia de trabalho.
O texto lírico: escrever à maneire de... Miguel Torga
A vida é feita de nadas!
Um raio de sol na madrugada...
Um reflexo brilhante da luz no gelo...
O calor do fogo que aquece almas e vidas.
A vida é feita de pequenos nadas!
A vida é feita de liberdade,
De tristezas e alegrias,
De lágrimas e sorrisos...
De suor,
De sangue.
Dos pensamentos, dos sentimentos,
Dos desejos, dos sonhos,
Das pequenas acções que fazem toda a diferença.
De doces sabores.
A vida é feita de histórias e de poesia...
Do céu azul e infinito
Do cheiro da relva acabada de cortar.
A vida é feita de leituras.
De pequenos beijos roubados,
De nadas que nada são...
Porque a vida é feita de nadas
Que nada são e nada temem!
Ana Dias nº2
Inês Faria nº12
Um raio de sol na madrugada...
Um reflexo brilhante da luz no gelo...
O calor do fogo que aquece almas e vidas.
A vida é feita de pequenos nadas!
A vida é feita de liberdade,
De tristezas e alegrias,
De lágrimas e sorrisos...
De suor,
De sangue.
Dos pensamentos, dos sentimentos,
Dos desejos, dos sonhos,
Das pequenas acções que fazem toda a diferença.
De doces sabores.
A vida é feita de histórias e de poesia...
Do céu azul e infinito
Do cheiro da relva acabada de cortar.
A vida é feita de leituras.
De pequenos beijos roubados,
De nadas que nada são...
Porque a vida é feita de nadas
Que nada são e nada temem!
Ana Dias nº2
Inês Faria nº12
quinta-feira, 2 de junho de 2011
A Bandeira Portuguesa
![](http://movimentoindependentes.files.wordpress.com/2011/03/bandeira-de-portugal-d3298.jpg)
A Bandeira Nacional está dividida em duas partes por uma linha vertical.
A primeira parte é verde e constitui 2/5 da bandeira.
A segunda parte é vermelha e constitui 3/5 da bandeira.
No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7 castelos e 5 quinas a azul.
Á volta do escudo existe a esfera armilar a amarelo.
SIMBOLOGIA
As 5 quinas | Simbolizam os 5 reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique. |
Os 5 pontos brancos dentro de cada quina | Representam as 5 chagas de Cristo. |
Os 7 castelos | Simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros. |
A esfera armilar | Representa o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio. |
O verde | Simboliza a esperança. |
O vermelho | Simboliza a coragem e o sangue dos portugueses mortos em combate. |
O texto lírico: escrever à maneira de... Sophia (poema original)
[Sophia de Mello Breyner Andresen, in O Nome das Coisas]
O texto lírico: escrever à maneire de... Sophia
Sei que seria possível construir um mundo justo,
Mas os Homens têm fome de guerra.
Sei que podemos ser tratados como iguais,
Mas os Homens procuram as diferenças.
Sei que se nos juntarmos podemos tornar o mundo num lugar melhor,
Mas os Homens não encontram entre si união.
Sei que podemos colocar amor em tudo à nossa volta,
Mas os Homens não sabem amar o que os rodeia.
Sei que podemos ser todos ricos e felizes,
Mas os Homens só partilham tristezas e ódios.
Sei que podemos ter todos que comer,
Mas a inveja dos Homens não permite isso.
Sei que conseguimos ajudar-nos uns aos outros,
Mas os Homens amam e não amam.
Sei que conseguimos fazer milagres se acreditarmos neles,
Mas os Homens não sonham.
Sei que está ao nosso alcançe o fim das violências,
Mas os Homens têm sede de sangue.
A fome e a sede serão saciadas,
As diferenças esquecidas.
Os Homens aprenderão a amar,
Partilharão riquezas e alegrias.
A inveja será ultrapassada,
Os Homens começarão a alcançar os sonhos.
E juntos, construiremos um mundo justo.
Ana Dias nº2
Inês Faria nº12
Mas os Homens têm fome de guerra.
Sei que podemos ser tratados como iguais,
Mas os Homens procuram as diferenças.
Sei que se nos juntarmos podemos tornar o mundo num lugar melhor,
Mas os Homens não encontram entre si união.
Sei que podemos colocar amor em tudo à nossa volta,
Mas os Homens não sabem amar o que os rodeia.
Sei que podemos ser todos ricos e felizes,
Mas os Homens só partilham tristezas e ódios.
Sei que podemos ter todos que comer,
Mas a inveja dos Homens não permite isso.
Sei que conseguimos ajudar-nos uns aos outros,
Mas os Homens amam e não amam.
Sei que conseguimos fazer milagres se acreditarmos neles,
Mas os Homens não sonham.
Sei que está ao nosso alcançe o fim das violências,
Mas os Homens têm sede de sangue.
A fome e a sede serão saciadas,
As diferenças esquecidas.
Os Homens aprenderão a amar,
Partilharão riquezas e alegrias.
A inveja será ultrapassada,
Os Homens começarão a alcançar os sonhos.
E juntos, construiremos um mundo justo.
Ana Dias nº2
Inês Faria nº12
quinta-feira, 28 de abril de 2011
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre
Poema do Silêncio
Sim, foi por mim que gritei.
Declamei,
Atirei frases em volta.
Cego de angústia e de revolta.
Foi em meu nome que fiz,
A carvão, a sangue, a giz,
Sátiras e epigramas nas paredes
Que não vi serem necessárias e vós vedes.
Foi quando compreendi
Que nada me dariam do infinito que pedi,
- Que ergui mais alto o meu grito
E pedi mais infinito!
Eu, o meu eu rico de baixas e grandezas,
Eis a razão das épi trági-cómicas empresas
Que, sem rumo,
Levantei com sarcasmo, sonho, fumo...
O que buscava
Era, como qualquer, ter o que desejava.
Febres de Mais. ânsias de Altura e Abismo,
Tinham raízes banalíssimas de egoísmo.
Que só por me ser vedado
Sair deste meu ser formal e condenado,
Erigi contra os céus o meu imenso Engano
De tentar o ultra-humano, eu que sou tão humano!
Senhor meu Deus em que não creio!
Nu a teus pés, abro o meu seio
Procurei fugir de mim,
Mas sei que sou meu exclusivo fim.
Sofro, assim, pelo que sou,
Sofro por este chão que aos pés se me pegou,
Sofro por não poder fugir.
Sofro por ter prazer em me acusar e me exibir!
Senhor meu Deus em que não creio, porque és minha criação!
(Deus, para mim, sou eu chegado à perfeição...)
Senhor dá-me o poder de estar calado,
Quieto, maniatado, iluminado.
Se os gestos e as palavras que sonhei,
Nunca os usei nem usarei,
Se nada do que levo a efeito vale,
Que eu me não mova! que eu não fale!
Ah! também sei que, trabalhando só por mim,
Era por um de nós. E assim,
Neste meu vão assalto a nem sei que felicidade,
Lutava um homem pela humanidade.
Mas o meu sonho megalómano é maior
Do que a própria imensa dor
De compreender como é egoísta
A minha máxima conquista...
Senhor! que nunca mais meus versos ávidos e impuros
Me rasguem! e meus lábios cerrarão como dois muros,
E o meu Silêncio, como incenso, atingir-te-á,
E sobre mim de novo descerá...
Sim, descerá da tua mão compadecida,
Meu Deus em que não creio! e porá fim à minha vida.
E uma terra sem flor e uma pedra sem nome
Saciarão a minha fome.
José Régio, in 'As Encruzilhadas de Deus'
Declamei,
Atirei frases em volta.
Cego de angústia e de revolta.
Foi em meu nome que fiz,
A carvão, a sangue, a giz,
Sátiras e epigramas nas paredes
Que não vi serem necessárias e vós vedes.
Foi quando compreendi
Que nada me dariam do infinito que pedi,
- Que ergui mais alto o meu grito
E pedi mais infinito!
Eu, o meu eu rico de baixas e grandezas,
Eis a razão das épi trági-cómicas empresas
Que, sem rumo,
Levantei com sarcasmo, sonho, fumo...
O que buscava
Era, como qualquer, ter o que desejava.
Febres de Mais. ânsias de Altura e Abismo,
Tinham raízes banalíssimas de egoísmo.
Que só por me ser vedado
Sair deste meu ser formal e condenado,
Erigi contra os céus o meu imenso Engano
De tentar o ultra-humano, eu que sou tão humano!
Senhor meu Deus em que não creio!
Nu a teus pés, abro o meu seio
Procurei fugir de mim,
Mas sei que sou meu exclusivo fim.
Sofro, assim, pelo que sou,
Sofro por este chão que aos pés se me pegou,
Sofro por não poder fugir.
Sofro por ter prazer em me acusar e me exibir!
Senhor meu Deus em que não creio, porque és minha criação!
(Deus, para mim, sou eu chegado à perfeição...)
Senhor dá-me o poder de estar calado,
Quieto, maniatado, iluminado.
Se os gestos e as palavras que sonhei,
Nunca os usei nem usarei,
Se nada do que levo a efeito vale,
Que eu me não mova! que eu não fale!
Ah! também sei que, trabalhando só por mim,
Era por um de nós. E assim,
Neste meu vão assalto a nem sei que felicidade,
Lutava um homem pela humanidade.
Mas o meu sonho megalómano é maior
Do que a própria imensa dor
De compreender como é egoísta
A minha máxima conquista...
Senhor! que nunca mais meus versos ávidos e impuros
Me rasguem! e meus lábios cerrarão como dois muros,
E o meu Silêncio, como incenso, atingir-te-á,
E sobre mim de novo descerá...
Sim, descerá da tua mão compadecida,
Meu Deus em que não creio! e porá fim à minha vida.
E uma terra sem flor e uma pedra sem nome
Saciarão a minha fome.
José Régio, in 'As Encruzilhadas de Deus'
Subscrever:
Mensagens (Atom)